quinta-feira, março 25, 2010

O termo

Composição: Aarão Prado/Marxson Henrique


Mais que um termo, um terno
Abraço cortês
Mais que a vida em brasa
Arde a mágoa de um talvez
Eis um teto e um colo
E mais no fim do mês
Um lar dentro de ti
Regado a mente e coração

Por que não pensar? Por que pensar que não?
Errar é bom demais
Mas erre sem receio algum
Num lugar qualquer
Um qualquer pode ser um
E quem caminha à pé
Só traz consigo o pó da estrada...
E nada, e nada
Contra a correnteza

Se for um passo, que seja dado
Se for um lago, que seja azul
Se for um medo, que seja a morte
Se for um canto, que seja o norte
Se for quem for, seja quem faça
Se for amor, que caia a máscara
Se for jardim, que sejam rosas
Se forem versos, que sejam trovas

Quero, que o termo me seja raro...
Quero, que o terno me seja caro...

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